02/12/2009

"BOVIOSOMEM!"


“Bovisomem” Que Espécie É Esta?
Pr. Antonio Jose Duarte
Talvez você pensasse que eu enganei e queria dizer “lobisomem”, não é? Não, eu quero comentar sobre o homem que se transformou em certa espécie que comia erva como os bois e que recebeu um coração bovino de acordo com Daniel 5:21. “E foi tirado dentre os filhos dos homens, e o seu coração foi feito semelhante ao dos animais, e a sua morada foi com os jumentos monteses; fizeram-no comer a erva como os bois, e do orvalho do céu foi molhado o seu corpo, até que conheceu que Deus, o Altíssimo, tem domínio sobre o reino dos homens, e a quem quer constitui sobre eles.”
Pois é, Bovisomem é o nome que eu dei a um dos maiores monarcas conhecidos na história: Nabucodonosor! Este “soberano” fazia e desfazia. As Santas Escrituras fornecem-nos o testemunho que Nabucodonosor fazia e acontecia! Daniel 5:18-19. “Ó rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino, e a grandeza, e a glória, e a majestade. E por causa da grandeza, que lhe deu, todos os povos, nações e línguas temiam diante dele; a quem queria matava, e a quem queria conservava em vida; e a quem queria engrandecia, e a quem queria abatia.”

I. O Rei Submetido à Mutação Recessiva
O episodio ocorrido com o poderoso rei leva-nos a refletir sobre a ação divina realizada com uma pessoa tão investida de glória terrena como o rei Nabucodonosor. O curioso acontecimento revela-nos alguns pontos inflacionários a soberania de Deus:
1º - O monarca supunha ser um deus na forma de homem. Na conclusão de Daniel 3:15 o rei estriba: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Observa que a sua interrogativa insinua a sua superioridade a divindade!
2º - O monarca desafiou o Deus Todo Poderoso usurpando a glória devida somente ao Senhor da criação! Daniel 4:30. “Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?”
3º - O monarca exigia culto humano a sua pessoa na sombra de uma estátua esculpida como “imagem” do império. Daniel 3:5. “Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.”
4º - O monarca é o precursor do sistema blasfemo do “antagonismo religioso”. Digo, a oposição contra Deus começou em Babel donde procedeu a Babilônia e Nabucodonosor “aperfeiçoou” a instigação idolatra, até que atingiu o cúmulo da orgia contra o domínio de Deus. Daniel 4:17. “Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles.”
5º - O monarca é o precursor do 666. Aparece o número 6 relacionado com a estátua algumas vezes.
Vs.1 – sessenta côvados, seis côvados
Vs.5 – buzina, flauta, harpa, sambuca, saltério, gaita de foles = 6
“O número seis é o do homem! É um a menos do que sete que denota totalidade, perfeição, plenitude. Seis é a cifra da idolatria, o mal elevado à sua potência máxima...” (666; Dr. Aníbal Pereira Reis; Edições Cristãs)
Sim, o rei Nabucodonosor aparece na visão espetacular revelado em sonho como a plenitude e coroa dos poderes mundiais gentílicos! Daniel 2:37. “Tu, ó rei, és rei de reis; a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força, e a glória.” Vs. 38. “... tu és a cabeça de ouro.”
Eis uma inegável verdade! O Senhor Deus levou este homem ao grau mais humilhante que o ser humano pode imaginar: a perda da integridade pessoal, tornando como uma besta selvagem, estúpida, sem senso de uma criatura racional! Que verdade importante! Deus pode abaixar qualquer pessoa ao nível mais humilhante!

II. A Reabilitação do Monarca
1º - Ele ergueu os olhos aos céus – depoimento pessoal do próprio rei! Daniel 4:34. “Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo , e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.”
2º - Ele reconheceu a operação divina em todos os acontecimentos na terra! Daniel 4:35. “E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?”
3º - A volta da razão. Daniel 4: 36. “No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.”
4º - Quem não aprende com o castigo dos outros aprende com o castigo de si próprio! Daniel 4:37. “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.”
5º - Não há arbitrariedade por parte do Altíssimo Deus! Ele é o Justo Juiz sem nenhuma animosidade para com as pessoas humanas. O velho profeta Daniel lança no rosto do filho de Nabucodonosor que esqueceu o ocorrido com o pai. Daniel 5:20. “Mas quando o seu coração se exaltou, e o seu espírito se endureceu em soberba, foi derrubado do seu trono real, e passou dele a sua glória.”
Reflita! O cenário histórico ocorrido na Babilônia devia causar impressão cautelar para todas as pessoas que vivem no planeta terra, pois atualmente vivemos num mundo de brutalidade e soberba a ponto da humanidade sucumbir num abismo de degradação em que parece que os macacos superarão em matéria de “comportamento”! Deveras! Na questão de conservação instintiva, eles mantêm ainda as suas características genéticas, isto é, não “evoluíram” em nenhuma função natural doado pelo Autor da Criação! Não houve inversão dos seus instintos natos!

01/10/2009

Eu também sou brasilerio!


É verdade que o Brasil é um pais de todos?
Sou brasileiro amante deste tão querido torrão, e gostaria de expressar o meu repúdio pelas "leis'' que transmitem em direção ao Congresso com respeito aos "direito do Vaticano sobre as vantagens do seus integrantes da fé Católica".Eu quero abordar os ditos do grande personalidade do nosso inesquesível Rui Barbosa, quando realizou a palestra aos formandos em Direito em seu livro "Oração Aos Moços". Ele descreve o dialago de Socrates com Alcibíades:

"Socrates, certo dia, em uma das suas conversações, que O Primeiro Alcibíades nos deixa escutar ainda hoje, dava grande lição de modéstia ao interlocutor, dizendo-lhe, com a costumada lhaneza: ''A pior espécie de ignorância é cuidar uma pessoa saber o que não sabe...tal, meu caro Alcibíades, o teu caso. Entraste pela política, antes de a teres estudado. E não és tu só que te vejas nessa condição: é esta mesma a da mor parte dos que se metem nos negócios da república. Apenas excetuo exíguo numero, e pode ser que, unicamente, a Péricles, teu tutor; porque tem cursado os filósofos." Vede agora os que intentais exercitar-vos na ciência das leis, e vir a ser seus intérpretes, se de tal jeito é que conceberíeis sabê-las, e executá-las. Desse jeito; isto é: como as entendiam os políticos da Grécia, pintada pelo mestre de Platão. Uma vez, que Alcibíades discutia com Péricles, em palestra registrada por Xenofonte, acertou de ser debater o que seja lei, e quando existia, ou não exisitia.
"- Que vem a ser lei?, indaga Alcibíades.
- A expressão da vontade do povo, responde Péricles.
- Mas que é o que determina esse povo? O bem ou o mal?" replica-lhe o sobrinho.
- Certo que o bem, mancebo.
- Mas, sendo uma oligarquia quem mande, isto é, um diminuto número de homens, serão, ainda assim, respeitáveis as leis?
- Sem dúvida.
- Mas, se a disposição vier de um tirano? Se ocorrer violência, ou ilegalidade? Se o poderoso coagir o fraco? Cumprirá, todavia, obedeçer?
- Péricles hesita; mas acaba admitindo:
- Creio que sim.
- Mas então, insiste Alcibíades, o tirano, que constrange os cidadãos a lhe acatarem os caprichos, não será, esse sim, o inimigo das leis?
- Sim; vejo agora que errei em chamar as leis às ordens de um tirano, costumado a mandar, sem persuadir.
- Mas, quando um diminuto número de cidadãos impõe seus arbítrios à multidão, daremos, ou não, a isso o nome de violência?
- Parece-me a mim, concede Péricles, cada vez mais vacilante, que, em caso tal, é de violência que se trata, não de lei.
Admitindo isso, já Alcibíades triunfa:
- Logo, quando a multidão, governando, obrigar os ricos, sem consenso destes, não será, também, violência, e não lei?"
Péricles não acha que responder; e a própia razão não o acharia. Não é lei a lei, senão quando assenta no consentimento da maioria, já que exigido o de todos, desiderandum irrealizável, não haveria meio jamais de se chegar a uma lei.
Ora, senhores bacharelandos, pensai bem que vos ides consagrar à lei, em um país onde a lei absolutamente não exprime o consentimento da maioria, onde são as minorias, as oligarquias mais acanhadas, mais impopulares e menos respeitáveis, as que põem, e dispõem, as que mandam, e desmandam em tudo; a saber: em um país, onde, verdadeiramente, não há lei, não há moral, política ou juridicamente falando."

Enfim, tinha muito a dizer com respeito as sugestões como estas de considerar o país como o país de alguns, e do direito concedido pela Constituição Brasileira, ou pela própria legislação máxima da democracia; basta por enquanto dizer: Eu também sou brasileiro!